terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

RESSOCIALIZAÇÃO E INCLUSÃO DE MENORES (PARTE I I )

Fonte da foto: Internet


Ressocialização e Inclusão de Menores

Parte II


*Conceição Cinti


Para dar sequência à matéria sobre dependência de substâncias psicoativas não poderemos deixar de falar sobre a delinquência juvenil, assunto sempre evitado, e de tão mal explicado chega a causar mal-estar e porque não dizer, aversão a esse tipo de delinquente 
Concordo que é um assunto pesado para ser abordado, mas necessário. Quem trabalha com adictos pobres consequentemente irá trabalhar também com delinquentes. Aliás, a delinquência juvenil é o gargalo da Secretaria de Justiça, órgão máximo de ascensão sobre esses menores infratores. 
Ao longo dos anos é fácil constatar que lamentavelmente o Poder Público não tem acertado na metodologia empregada para promover a ressocialização e inclusão dos menores infratores sob sua tutela. O tempo passa e o grave problema da delinquência Juvenil continua sendo encarado sem o devido comprometimento que merece é o que demonstra o aumento alarmante de menores infratores. 
Sempre houve por parte do Poder Público uma urgência e uma preocupação em dar uma resposta política rápida à sociedade em relação a fatos praticados por essa categoria de infratores, em detrimento dos imprescindíveis investimentos nas causas degenerativas comportamentais desses menores. 
O que mudou na verdade foi só a nomenclatura, o tratamento dado aos menores com o aval do Governo continua o de sempre: desrespeito, tortura física e psicológica, estampados em manchetes da grande mídia e denunciados com transparência pelos Grupos de Direitos Humanos e até da Promotoria de Justiça. 
Procure se informe mais sobre esse assunto, fiscalize e veja o tamanho do custo desses menores para os cofres públicos, que são financiados por nós, contribuintes. 
Entretanto, questione também o porquê da continuidade dos métodos empregados pelo Poder Público têm-se mostrado pífios, inoperantes inadequados e não produzem restauração de vidas, pelo contrário promovem cada vez mais violência. Apenas o engajamento, a informação e a fiscalização podem acelerar as mudanças sociais que o Brasil precisa. Sua participação é importante para termos mais acesso à justiça social! 

*Conceição Cinti - Advogada. Educadora. Especialista em dependentes de substâncias psicoativas. Com experiência de mais de 27 anos no tratamento de dependentes

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